A calvície ou alopecia, ou alopecia areata, seu nome clínico, é uma doença que provoca perda de cabelos do couro cabeludo ou de qualquer outra parte do corpo de forma rápida e repentina.
Uma pessoa acometida pela alopecia areata perde cabelos em grande quantidade numa mesma região do corpo, deixando ser visualizado o couro cabeludo, quando na cabeça, ou da pele, quando em qualquer outra região do corpo antes coberta por pelos.
A área que perde cabelos normalmente se apresenta de forma arredondada ou oval, tanto na cabeça quanto em outras partes do corpo, sendo popularmente denominada de "peladeira". Alguns casos de alopecia areata fazem com que a pessoa perca todos os cabelos e pelos do corpo, inclusive os cílios. Trata-se de um problema que pode afetar entre 1 e 2% da população.
A alopecia areata se manifesta em diversos tipos diferentes, principalmente em razão de suas causas. Os tipos mais comuns diagnosticados são os seguintes:
Pode levar anos até que um homem que sofre de calvície hereditária, a causa mais comum de calvície, demonstre sintomas visíveis. Uma vez que a calvície se desenvolve de forma gradual e não de forma esporádica, é possível identificar o problema a tempo e actuar para impedir o processo. Se a calvície está presente nalguma membro da sua família, é possível que também herde esta condição. Pode identificar na imagem a etapa do processo de calvície hereditária em que se encontra e que solução adoptar para melhorar a situação.
A maioria das pessoas com queda de cabelo teme a calvície, especialmente quando a queda de cabelo começa a afectar todo o couro cabeludo, incluindo as partes laterais e a zona frontal da cabeça. No entanto, quando a queda de cabelo leva ao desbaste, suspeita-se de um início de calvície, conhecido como alopecia androgénica.
Nas mulheres, a queda de cabelo é menos frequente que nos homens (a qual se identifica como alopecia androgénica), mas nas últimas décadas tem havido um aumento da incidência da queda de cabelo nas mulheres, após os 30-40 anos de idade, enquanto que nos homens a queda de cabelo pode ocorrer numa idade mais jovem.
Na primeira etapa da calvície hereditária masculina ocorre uma recessão ligeira do cabelo da parte frontal do couro cabeludo e da parte lateral. Ainda que aqui não haja uma indicação clara de calvície masculina, pode adoptar um tratamento se houver historial de calvície masculina na sua família. Pode sempre recorrer a um especialista se estiver preocupado e desejar saber mais acerca do problema.
Na segunda etapa da calvície hereditária masculina a linha frontal do cabelo, das têmporas e os lados começam a retroceder. Adicionalmente, o cabelo da parte frontal da cabeça torna-se mais fino. É importante recordar que estes sintomas iniciais de queda de cabelo demoram bastante tempo até que se convertam em calvície, mas se está preocupado pode receber tratamento para travar o processo.
Na terceira etapa a linha do cabelo por cima das têmporas já recuou aproximadamente 1,5 cm atrás da orelha. Na parte frontal da cabeça o cabelo continua mais fino como resultado de um ciclo piloso mais lento. A velocidade com que ocorrem estes sintomas depende da actividade da pessoa. A etapa 4 da calvície hereditária masculina, é o meio caminho do processo de calvície, o homem afectado pode esperar ver parte do seu couro cabeludo sem cabelo, principalmente na parte frontal e no topo da cabeça. Ainda que os lados e a parte de trás da cabeça não estejam afectados, o cabelo torna-se mais fino. Devem ser considerados tratamentos se desejar tratar as áreas do couro cabeludo afectadas pela calvície.
Na quinta etapa a zona calva da parte superior e traseira da cabeça expande-se, assim como as áreas afectadas pela queda de cabelo à frente e de lado. É muito provável que a queda de cabelo ligue as zonas calvas do couro cabeludo já existentes, formando-se uma área sem cabelo muito maior. Até esta fase, pode estar recomendado um tratamento para a calvície, como por exemplo o Propecia.
A sexta etapa é a penúltima fase da calvície hereditária masculina, com o cabelo da parte superior da cabeça completamente ausente. A queda de cabelo também está presente nos lados e na parte de trás da cabeça. Uma vez que nesta etapa já se perdeu a maior parte do cabelo, os tratamentos médicos convencionais não são eficazes e apenas a cirurgia é uma opção viável.
Os homens que chegam a esta última etapa da calvície masculina apenas têm algum cabelo na parte de trás da cabeça e dos lados, sendo este fino e frágil.
A queda de cabelo deve-se, na maioria dos casos, a causas genéticas e hereditárias, que ditam a sensibilidade à hormona dihidrotestosterona (DHT). Esta hormona é produzida por todos os homens, mas por razões desconhecidas, pode afectar os folículos do couro cabeludo, tornando-os incapazes de produzir cabelo.
Outros motivos que podem causar queda capilar são champôs, amaciadores ou géis para cabelo que afectem os folículos capilares, conduzindo à alopecia.
No caso das mulheres, devido às baixas concentrações de testosterona, há muito poucos casos de alopecia e o uso de Propecia não é aconselhado.
A alopecia é caracterizada pela perda excessiva de pelos e cabelos, sendo este apenas um dos sintomas da doença. Em algumas pessoas, acontece a sensação de queimação ou de coceira na região afetada.
A alopecia areata pode ser observada mais frequentemente na região do couro cabeludo, podendo acontecer na barba, nas sobrancelhas, nos pelos do peito, braços e pernas.
As áreas acometidas pela alopecia areata se torna lisa e arredondada, podendo aparecer uma coloração rósea na pele. Além disso, pode ocorrer também alterações nas unhas, com pequenas protuberâncias no relevo de sua superfície, com aspectos de furos minúsculos, denominados depitting.
A alopecia areata também pode estar associada a outras doenças autoimunes, como vitiligo, lúpus e tireoidite.
Algumas situações podem indicar que a alopecia está presente, principalmente quando a pessoa perde mais de 100 fios de cabelo por dia, como, por exemplo:
A alopecia areata ou calvície é mais comum quando existe um histórico familiar da doença, fato que pode ocorrer em uma em cada cinco pessoas que já tiveram casos na família.
A doença costuma ocorrer com qualquer pessoa, independentemente de idade ou sexo. A medicina considera que a alopecia areata pode estar relacionada direta ou indiretamente com algum evento importante, como a gravidez, uma outra doença ou trauma psicológico.
A alta carga de estresse que uma pessoa suporta também pode favorecer o desenvolvimento da alopecia areata, sendo uma das doenças de pele mais relacionadas com situações ou com aspectos psicológicos das pessoas acometidas.
Os estudos e pesquisas sobre a alopecia areata levaram a considerar que se trata de uma condição autoimune, quando o sistema imunológico ataca o tecido sadio por engano, acabando por destruí-lo. No caso da alopecia, o alvo são os folículos pilosos, estruturas responsáveis pela formação e crescimento dos pelos e cabelos.
Dentre as causas mais comuns constatadas para o surgimento da alopecia areata, a medicina constatou os seguintes:
O diagnóstico da alopecia areata é feito através da análise da aparência das áreas em que ocorreu perda de pelos ou de cabelo, associando-se a um exame indolor e bastante rápido, a tricoscopia.
O diagnóstico é feito por um dermatologista que, em determinados casos, pode solicitar a biópsia da pele afetada para descartar qualquer outro tipo de problema.
O tratamento da alopecia ou calvície ou calvície deve ser indicado por um dermatologista, que deve primeiro identificar suas causas, promovendo o tratamento mais apropriado.
O médico pode indicar opções terapêuticas, como o uso de medicamentos orais ou tópicos, aplicação de produtos cosméticos contra queda de cabelos ou tratamentos mais específicos, como carboxiterapia e intradermoterapia.
Caso a perda de cabelos ou de pelos não tenha sito total, o cabelo pode nascer e crescer novamente em poucos meses, mesmo sem tratamento. Contudo, o tratamento é sempre recomendado, uma vez que, na região que perdeu os cabelos ou pelos, a destruição dos folículos pilosos é comum, o que vai eliminar a possibilidade de novos pelos ou cabelos.
Mesmo não sendo ainda suficiente claro o quanto um tratamento pode ajudar a reverter a situação, o tratamento é recomendado, devendo ser seguido pelo paciente acometido pela alopecia areata.
Entre os tratamentos mais indicados estão a injeção de esteroides sob a superfície da pele, medicamentos tópicos, terapia com luz ultravioleta e medicação oral.
Para o paciente acometido com a doença é importante saber que somente um dermatologista pode indicar o medicamento para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.
Enquanto o tratamento estiver em curso, o paciente só tem como opção disfarçar o problema, fazendo uso de chapéu ou de peruca.
A recuperação total dos cabelos é bastante comum, embora possa demorar algum tempo, dependendo de cada caso e de cada paciente. Essa recuperação se torna mais fácil quando o paciente procura o médico ao perceber a perda dos cabelos ou de pelos em regiões do seu corpo.
Nunca é demasiado cedo para procurar uma solução a longo prazo para a calvície masculina. De facto, quando mais cedo procurar tratamento, maiores são as probabilidades de recuperar o seu cabelo por completo. Os homens que estão a sofrer os primeiros sinais de queda capilar, podem experienciar resultados muito positivos com o tratamento para a calvície Propecia. O uso regular deste tratamento resultará no crescimento de novo cabelo, reduzirá a queda e prevenirá o desenvolvimento da calvície.
O Propecia (finasterida) é o tratamento mais eficaz para a queda de cabelo ou calvície. Estudos mais recentes demonstram que 9 em cada 10 homens obtiveram resultados notórios com a utilização do Propecia. Este tratamento para a calvície contém o princípio activo finasterida que bloqueia a hormona DHT, permitindo aos folículos capilares produzir cabelo.
Medicamento | Embalagem | Características |
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Propecia |
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Ao contrário da cirurgia, os seus efeitos são graduais e permitem o crescimento e transformação natural do cabelo.
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Atualizado em 05 de setembro de 2017.
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