As verrugas genitais são uma das mais comuns formas de infecções sexualmente transmissíveis. Segundo levantamentos e estimativas médicas, pelo menos metade das pessoas sexualmente ativas são infectadas pelas verrugas genitais em algum momento da vida.
O vírus causador das verrugas genitais, ou condiloma acuminado, é o papilomavírus humano, ou HPV, que são transmitidos através do contato com as áreas genitais ou através das relações sexuais. Como o nome já indica, as verrugas genitais afetam diretamente os tecidos unidos (mucosas) da região genital, podendo aparecer pequenas, como caroços cor de carne, ou com a aparência de couve-flor.
Em alguns casos, as verrugas genitais são tão pequenas que não podem ser vistas a olho nu, situação que preocupa com relação às DST, já que nem a própria pessoa sabe que está contaminada.
O HPV possui diversas cepas, que podem causar apenas verrugas genitais ou que podem se tornar tão graves que evoluem para o cancro. Vacinas podem ajudar a proteger contra determinados tipos de HPV.
A transmissão do vírus HPV é mais facilitada na relação sexual com penetração, tanto anal quanto vaginal, embora possam ocorrer outros tipos de contágio, quando em contato com a pele ou com a boca de uma pessoa portadora do vírus. Além disso, nas mulheres, as verrugas podem provocar complicações, atingindo crianças durante o parto.
O HPV é um vírus que está presente na maior parte dos adultos sexualmente ativos, contudo a maior parte dos casos não apresenta sintomas, uma vez que o próprio sistema imunológico elimina a contaminação antes que apareçam as verrugas genitais.
Nomes populares do HPV são os mais diversos, como cavalo, cavalo de crista, crista de galo, figueira, jacaré, jacaré de crista ou couve-flor.
O HPV é o mesmo tipo de vírus que provoca as verrugas na pele e as verrugas genitais. No entanto, embora seja um mesmo tipo, as verrugas genitais geralmente tem origem em subtipos distintos de HPV.
Existem mais de 150 subtipos do HPV e cada subtipo possui atração por uma área do corpo. O HPV-2 e o HPV-4, por exemplo, estão associados às verrugas comuns da pele, enquanto que o HPV-1 costuma acometer a planta dos pés e os HPV-6 e HPV-11 normalmente infectam as regiões genitais e do ânus.
Um ponto a ser destacado é que uma pessoa com verruga comum não transmite o HPV pelas relações sexuais e nem corre o risco de desenvolver qualquer espécie de cancro. A infecção é confinada à área da pele, o que estabelece que uma verruga na mão é uma infecção de HPV restrita à mão.
As verrugas genitais, que também são conhecidas como condilomas, no entanto, são altamente contagiosas, sendo transmitidas por via sexual, tanto oral quanto vaginal ou anal. Nesse caso, a pessoa contaminada está mais propensa a desenvolver câncer na região, principalmente quando a infecção for causada pelos subtipos 6, 11, 16, 18, 31 ou 35.
Também é importante saber que qualquer pessoa corre o risco de ser contaminada, devendo tomar os cuidados necessários em relações sexuais, principalmente quando esporádicas.
As verrugas genitais são causadas pela infecção do vírus do papiloma humano (HPV) do tipo 6 e 11. A transmissão do vírus ocorre principalmente através do contacto sexual, podendo a infecção ser transmitida por sexo vaginal, anal e oral e até pela fricção dos órgãos genitais. É um vírus muito contagioso pelo que um preservativo só por si, não é capaz de proteger contra a infecção. A infecção por HPV é muito comum e o período de incubação da doença varia entre 3-4 semanas a 1 ano após a relação com a pessoa infectada. A maioria das pessoas não sabe que foi infectada, por a infecção ser geralmente assintomática.
A transmissão ocorre principalmente pelo contato sexual, sendo transmitida a infecção através das relações sexuais, sejam elas vaginais, anais ou orais, além da fricção dos órgãos genitais.
Como se percebe, sendo um vírus altamente contagioso, nem mesmo os preservativos são capazes de proteger contra a infecção. Seu período de incubação pode variar entre 3 a 4 semanas até a um ano após a relação com uma pessoa infectada. Essa condição também alerta para o fato que de a maior parte das pessoas não sabe que pegou a infecção, já que ela é assintomática.
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, metade das pessoas em idade sexualmente ativa está infectada com HPV genital. Os fatores que podem causar as verrugas genitais estão diretamente relacionados aos seguintes:
As verrugas genitais têm a forma de pequenas protuberâncias esbranquiçadas, como a ponta de um alfinete, mas tendem a crescer se deixadas sem tratamento. As verrugas genitais podem aparecer individualmente ou em grupos e podem ser protuberantes ou planas, grandes ou pequenas. As verrugas genitais afectam várias áreas da pele (por exemplo, virilhas, pénis, escroto, lábios, vulva, períneo e região perianal) ou as membranas mucosas (como a vagina e o colo do útero) e podem ser externas, como no ânus e pénis, ou internas, na vagina e cérvix.
Nas mulheres, as verrugas genitais podem crescer na vulva, nas paredes da vagina, na área entre os órgãos genitais externos e o ânus, o canal anal e o colo do útero. Nos homens, podem ocorrer na ponta ou no eixo do pénis, do escroto ou do ânus. Verrugas genitais também podem desenvolver na boca ou garganta de uma pessoa que teve contato sexual oral com uma pessoa infectada.
As verrugas genitais podem ser tão pequenas e planas que não podem ser vistas a olho nu. Às vezes, no entanto, verrugas genitais podem se multiplicar em grandes clusters.
Como já informamos anteriormente, a transmissão do HPV ocorre através das relações sexuais. Existem evidências de que os preservativos podem prevenir a infecção por via sexual, embora não sejam totalmente eficazes.
Os preservativos protegem os órgãos sexuais contra qualquer contaminação, mas, no relacionamento, os parceiros esfregam as áreas genitais e, como o HPV pode atingir toda a área genital, não há qualquer garantia de que uma pessoa contaminada não possa passar o vírus para seu parceiro.
Da mesma forma acontece no sexo oral que, normalmente, não é protegido. O HPV presente nas áreas genitais pode ser transmitido para as mucosas da boca, contaminando um parceiro são.
Uma pessoa que não tenha tido relações sexuais há muito tempo, também pode estar contaminada, vindo a desenvolver verrugas genitais. Isso acontece porque o contato com o HPV pode ter ocorrido numa relação sexual e o vírus permaneceu adormecido, em estado latente.
No momento em que acontece uma redução do sistema imunológico, o vírus pode se manifestar e desencadear sua multiplicação, provocando, em consequência, o aparecimento de lesões na região genital.
O maior perigo do HPV está exatamente nessa latência. Ele tem a capacidade de permanecer no organismo e não ser percebido em exames médicos ou nos exames ginecológicos preventivos. Dessa maneira, uma pessoa pode apresentar uma lesão pelo HPV sem que tenha havido contaminação recente.
O diagnóstico das verrugas genitais é mais fácil quando os condilomas estão visíveis, com formações que aparecem elevadas, únicas ou múltiplas, podendo ser de cor clara ou escura. Normalmente, são verrugas esbranquiçadas, lembrando a couve-flor, mas também podem ser pequenos sinais que antes não existiam na região genital.
Geralmente as verrugas genitais não apresentam sintomas, mas podem apresentar coceiras e sangramento no caso de algum traumatismo na região genital.
São lesões que começam muito pequenas ou planas, podendo ser vistas somente depois da aplicação de soluções reagentes, com o uso de uma lente de aumento, como na colposcopia.
O diagnóstico, quando as verrugas não são visíveis, pode ser feito através de exames preventivos que, no entanto, quando se apresentam negativos, não garantem totalmente a inexistência do vírus.
Não havendo lesões, o diagnóstico da infecção pelo HPV pode ser feito somente com técnicas moleculares, já que não há teste sanguíneo para sua identificação e ele não aparece nos exames de rotina.
Normalmente, as pessoas só tomam conhecimento da infecção quando transmitem a doença para um parceiro ou parceira, no qual aparecem as lesões.
Se suspeitar que sofreu uma infecção por HPV e desenvolver verrugas genitais ou caso estas lhe tenham sido diagnosticadas por um profissional médico, saiba como deve proceder para identificar e administrar o tratamento mais adequado a esta doença venérea.
As verrugas genitais, na maioria dos casos, podem ser diagnosticadas pelo próprio paciente, basta estar atento(a) aos primeiros sinais. Para além das protuberâncias que se podem desenvolver na mucosa e pele circundante aos órgãos genitais, outros sintomas caracterizam-se por uma forte comichão, ardor e dor na zona afectada.
As verrugas genitais podem ser tratadas tanto com medicamentos de uso tópico ou através de uma pequena cirurgia. A escolha entre as duas alternativas depende principalmente da gravidade e da natureza das verrugas. Embora o tratamento possa ser alargado durante um período de tempo longo, é eficaz em 75% dos casos. Os tratamentos tópicos disponíveis para o tratamento das verrugas são:
Tratamento | Administração | Princípio Activo | Duração | Posologia | ||
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Solução líquida | 0,5% Podofilotoxina | 3 dias | 2 vezes/dia | Consulta | |
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Creme | 0,15% Podofilotoxina | 3 dias | 2 vezes/dia | Consulta | |
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Creme | 5% Imiquimod | Até desaparecimento | 3 vezes/semana | Consulta |
O HPV, o vírus responsável pelo desenvolvimento das verrugas genitais, pode ser silencioso, pelo que não causa obrigatoriamente sintomas, o que por sua vez pode tornar o diagnóstico extremamente difícil.
De acordo com o momento em que a doença é detectada, o seu médico pode recomendar-lhe um tratamento tópico ou antiviral para o alívio imediato dos sintomas.
Tal como com todas as doenças sexualmente transmissíveis, ambos os parceiros devem ser tratados para evitar uma infecção futura. No caso das verrugas genitais, o vírus responsável por esta doença pode ser transmitido quer por contacto sexual, quer pelo simples contacto com a pele ou mucosa afectadas, podendo por vezes ocorrer o contágio numa fase muito precoce da doença, sem que se apresentem sintomas (verrugas genitais).
As verrugas genitais não devem ser subestimadas, uma vez que são capazes de se desenvolver e disseminar rapidamente se não forem tratadas. Para além disto, o risco de infectar os(as) seus/suas parceiros(as) sexuais é grande. Estima-se que mais de 70% dos parceiros de pessoas infectadas com o HPV têm a infecção. O aparecimento de verrugas também é um indicador de complicações mais graves: é provável que seja infectado pelos tipos 6 e 11 do HPV, mas também pelos tipos que a longo prazo podem levar ao desenvolvimento de cancro, como o cancro do cérvix e do recto.
Além das medidas preventivas normais, aplicadas em qualquer relação sexual – que, no caso do HPV não se apresentam totalmente eficazes – existe a vacina contra o HPV, que previne contra o câncer do colo do útero.
A indústria farmacêutica possui duas vacinas, uma que inclui os subtipos 6, 11, 16 e 18, e outra para os subtipos 45 e 41. A vacina inclui os principais, mas não todos os subtipos relacionados ao HPV. Assim, mesmo a vacinação não elimina a possibilidade de contaminação pelo HPV.
O HPV é uma das doenças sexualmente transmissíveis de maior ocorrência em homens e mulheres. As dificuldades de se diagnosticar a doença antes mesmo dela se manifestar ainda é, hoje, um grande desafio para a medicina, pois varia de organismo para organismo, já que a própria produção de anticorpos pode expelir doenças que se ligadas ao HPV podem desenvolver câncer – no colo do útero, em mulheres – e/ou mesmo a própria aparição dos sintomas e lesões na região uterina pode ser controlada pela quantidade de anticorpos atuante no organismo.
O Vírus Papiloma Humano (HPV) a Crista de Galo – nome dado pela quantidade de verrugas que podem ser encontradas na região da vagina e virilhas – é uma doença que acomete a pele e possui mais de 200 variações. Seu meio de transmissão mais comum é através de relação sexual sem a devida proteção. Em grande maioria, a doença se apresenta por meio de aparições de verrugas na vagina e arredores.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o HPV é a doença mais freqüentemente diagnosticada no mundo. Estima-se que mais da metade das mulheres no mundo tenham o vírus presente em seu organismo e nem sequer saibam disso, pois os sintomas são quase imperceptíveis. Além do surgimento das verrugas ou condilomas acuminados, é possível também ter alguma noção de que algo está errado após a realização do chamado preventivo (o papanicolau), que pode atestar quaisquer alterações nos tecidos uterinos como lesões intra-epiteliais de baixo grau (HPV com baixo grau cancerígeno), neoplasia intra-epitelial grau I (alto grau cancerígeno), ou até mesmo a simples menção de um vírus sem a precisão de apontar lesões.
Quanto às verrugas, não pense que elas são incomuns, de formatos diferenciados. Ao contrário, elas se assemelham àquelas que surgem nos joelhos, cotovelos e etc, e frequentemente encontrada em crianças.
Além disso, o HPV é comumente associado à outra doença que acomete milhares de mulheres em todo o mundo: o câncer do colo do útero. Muito se especula sobre isso, como se apenas o fato de se diagnosticar o HPV também significasse constatar o próprio câncer.
É preciso ressaltar que apenas a aparição do HPV não é fator preponderante para que a mulher desenvolva o câncer.
Como dito a cima, o desenvolvimento dos sintomas do HPV e suas correlações dependem, em suma, do funcionamento do organismo. Há tipos de HPV que são facilmente inibidos do organismo exatamente pela intensa produção de anticorpos. Além do mais, é preciso destacar que o papiloma humano sozinho não produz o câncer. Para que isso ocorra, a mulher precisa não cumprir as etapas do tratamento ou, ainda, não fazer exames preventivos regularmente.
O que fica claro então é que, a deficiência imunológica é o principal fator para o desencadeamento da doença e por essa razão os médicos sempre recomendam uma alimentação balanceada, ingestão de complexos vitamínicos e entre outros para que se possa travar o desenvolvimento do HPV no útero, assim como a proibição do fumo e outras substâncias que contém elementos cancerígenos. Por essa razão estima-se que apenas 5% das mulheres que contraíram o HPV possam desenvolver o câncer no colo do útero.
Muito se fala também a respeito do HPV e correlação com outros tipos como a Cândida são comumente relacionadas. A tal ponto que muitos acreditam que o HPV predispõe qualquer outra doença sexualmente transmissível. É importante deixar claro que a ocorrência do vírus não tem qualquer correlação como a cândida, gonorréia ou outros. Não há nenhum estudo que comprove isso.
Com o avanço da medicina e estudos cada vez mais aprofundados sobre o HPV (e suas mais de 200 variações), é possível encontrar mais de um método de tratamento disponível nas redes de saúde pública ou privada. De vacinas à cauterização, os meios e métodos de tratamentos, na maioria dos casos, eliminam as lesões características da doença.
Alguns medicamentos foram clinicamente aprovados ao combater os sintomas mais severos, como as verrugas genitais. Os medicamentos mais conhecidos são o Aldara e o Wartec – Warticom.
A vacina, também testada e aprovada para uso em mulheres de 9 a 26 anos de idade já pode ser encontrada nos postos e unidades de saúde de todo o Brasil. Mas vale ressaltar que a vacina só previne contra 4 tipos de HPV que são mais predispostos ao desenvolvimento do câncer e, também, são utilizadas como método de prevenção. Por isso, o Governo Federal idealizou uma campanha nacional para a vacinação de crianças e adolescentes de todo o país.
Outro método preventivo é o uso de camisinha no ato sexual, ainda que não se combata 100% do contagio – já que a camisinha só oferece 70% de proteção nesses –, pois o próprio contato pele a pele pode infectar o(a) parceiro(a). É importante destacar que, apesar não ser 100% seguro contra a transmissão do HPV, a camisinha previne 100% o combate de outras doenças como o HIV.
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